Quem tem mais poder na indústria da música?: Taylor Swift ou Apple? Aparentemente, a popstar pode arrogar-se a ser mais dona do seu nariz (e da sua música) que a toda poderosa Apple. Dúvidas? Então segue-se o resumo das 24 horas de um volte-face inesperado: ontem, Taylor Swift, que já havia partido a loiça ao tirar o seu trabalho do Spotify, fez saber que não iria permitir que o álbum “1989” ficasse disponível no serviço Apple Music, porque a empresa de Cupertino não pretendia pagar aos músicos o licenciamento correspondente aos primeiros três meses de teste do serviço.
Talvez para evitar, a uma semana da estreia do Apple Music, um confronto com a autora que liderou as vendas de álbuns nos EUA durante 2014, ou apenas num assomo de consciência, a Apple decidiu pôr termo à polémica. Num tweet, Eddy Cue, vice-presidente para a Área de Software e Serviços da marca norte-americana, fez saber que a cláusula que retirava a músicos e artistas o direito aos royalties durante a fase de testes do Apple Music vai mesmo ser eliminada. «Nós ouvimo-los, @taylorswift13 e artistas independentes», anunciou Eddy Cue no twitter.
Perante o recuo da Apple, resta saber se Taylor Swift revê a sua posição. Independentemente da decisão final, uma coisa é certa: no final, é sempre Swift quem fica a ganhar.