A equipa que desenvolve o Feed de Notícias do Facebook considera que esta funcionalidade está ao nível do que a Google e o Bing fazem, em termos de complexidade. O primeiro post da equipa a explicar o algoritmo vai ser sobre o Story Bumping, que permite apresentar em primeiro lugar histórias que o utilizador ainda não tenha visto sobre outras que já tenha. Há cerca de 700 mihões de utilizadores do Feed e a maioria não deve perceber ainda a complexidade envolvida na ferramenta.
«Em média, há 1500 histórias que um utilizador pode ver, desde as atualizações de estado de um amigo próximo que se vai casar até ao post publicado por um colega dos longínquos anos de secundário e de quem nunca mais ouviu falar, mas que aparece aqui porque tem um amigo em comum com o utilizador», explica Lars Backstrom, responsável do Facebook pela funcionalidade. A equipa de Backstrom trabalha para que, dessas 1500, sejam apresentadas as histórias que vão satisfazer mais o utilizador. Esta equipa acaba por ser responsável pelos tempos de permanência dos utilizadores ligados à rede social, explica o Tech Crunch.
O Story Bumping permite ao Facebook mostrar as histórias que foram publicadas desde o último login e todas as histórias que sejam relevantes e novas para o utilizador. Desde que esta funcionalidade foi implementada, houve um aumento de 5% nos Likes, comentários e partilhas de histórias. Os utilizadores passaram também a ler mais conteúdos, ou seja, demonstraram mais interesse nas histórias apresentadas desta forma.
Na forja estão mais duas funcionalidades como o Last Actor e o Chronological By Actor. A primeira mostra mais informações sobre as últimas 50 pessoas com quem o utilizador mais interagiu. A segunda pretende fazer uma análise em tempo real ao que está a ser publicado e adaptar a visualização destes conteúdos. Assim, se um dos contactos estiver a fazer updates sobre um jogo de futebol, por exemplo, não faz sentido apresentar estes conteúdos por ranking, mas sim cronologicamente. O Facebook vai passar a demonstrar essa sensibilidade e mostrar os conteúdos de forma correta e sem spoilers.
Para breve, a empresa tem mais explicações públicas a apresentar sobre a complexidade desta ferramenta que organiza as notícias que vemos diariamente.