Segundo o Wall Street Journal, a Hulu e a Microsoft, entre outros, utilizam "supercookies" nos seus sites. Extremamente difíceis de detetar e sobretudo de remover, os supercookies podem recolher muito mais informação sobre os utilizadores que os cookies convencionais.
Os "supercookies" podem ser utilizados para obter o histórico do browser e informações que se encontrem na cache dos mesmos. Quem os implementa pode assim ter acesso a informações financeiras e de saúde dos utilizadores.
A Microsoft já emitiu um comunicado em que revela que não tinha conhecimento do uso dos "supercookies" no site MSN e que depois de serem notificados procederam imediatamente à remoção do respetivo código. A Hulu, no entanto, afirma que ainda está a investigar o caso.
Segundo o jornal americano, a Kissmetrics é a empresa responsável pelo código do "supercookie" presente no site do Hulu. Entretanto depois de contatada sobre o caso, a Kissmetrics esclareceu que não vai utilizar o código a partir de agora.
O "supercookie" pode infiltrar-se de diferentes formas no browser. A mais comum é através de conteúdo Flash, que guarda os cookies numa pasta diferente no sistema – como tal não é apagado juntamente com os outros cookies. Outra forma comum é através da inclusão de código HTML5, ficando alojado na cache do browser.
A sua remoção é um processo mais complexo que o comum, sendo necessário instalar uma extensão – BetterPrivacy – no Firefox, ou então utilizar uma aplicação como o Ccleaner apra remover os cookies que entretanto podem não ser corretamente apagados. Não existem no entanto formas de evitar que estes regressem, "como que por magia", depois de apagados.
Os utilizadores de Mac OS podem proteger-se através de uma aplicação chamada Flush.app.
E você, qual o método que utiliza para se proteger destas formas de malware?