

O ataque foi reivindicado pelo grupo LulzSec num comunicado: "Com uma simples injeção (de código) conseguimos aceder a TUDO".
O LulzSec orgulha-se de ter no currículo alguns ataques bem sucedidos a marcas de renome: num passado recente o grupo de cibermalfeitores conseguiu derrotar os sistemas de segurança da estação de televisão U.S. PBS e do site Fox.com.
Um dia depois de a Sony reclamar o regresso ao funcionamento em pleno da PlayStation Network (PSN), eis que os cibercriminosos garantiram mais alguns minutos de fama com a usurpação dos dados relativos aos nomes, datas de nascimento, moradas, endereços de e-mail, números de telefone e passwords de um milhão de pessoas que participaram, no passado, em concursos promovidos pela Sony.
Num misto de denúncia e zombaria, o grupo LulzSec deixou uma questão para os mulhões de clientes que compram produtos ou pagam pelos serviços da Sony: "Por que é que continuam a confiar tanto numa companhia que permite estes ataques tão simples?".
A questão também pode ser endereçada aos responsáveis da Sony: depois dos ataques que desviaram os dados de mais de 102 milhões de utilizadores dos serviços PSN, Qriocity e Sony Online Entertainment (SOE), a gigante nipónica tem agora uma dor de cabeça acrescida para recuperar a boa imagem dos seus serviços online – especialmente nos EUA e no Canadá, que totalizam cerca de 90% dos clientes que foram vítimas dos ataques.
John Bumgarner, líder da Cyber Consequences Unit, um grupo de especialistas que se dedica a detetar falhas de segurança, lembra, em declarações à Reuters, que já tinha dado o alerta em Maio para várias vulnerabilidades nas redes da Sony. "O sistema era inseguro", conclui sem hesitar.
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