A produtora de antivírus acompanhou, durante dois meses, os ataques levados a cabo por cibercriminosos através de 165 domínios.
Durante esse período, os domínios piratas terão tentado infetar um total de 12 milhões de utilizadores – e conseguiram infetar 1,2 milhões de máquinas.
De acordo com os investigadores da AVG, os cibercriminosos recorrem a processos "industrializados" tendo por objetivo principal a recolha de dados pessoais (endereços de correio eletrónico ou contas bancárias) em formatos que permitam a posterior transação junto de outros cibercriminosos que se especializam na tentativa de desfalque ou envio de spam.
Nos domínios maliciosos que foram analisados pela AVG, os hackers usaram uma ferramenta atualmente bastante popular no "lado negro da Net", que dá pelo nome de Eleonore Toolkit.
A ferramenta especializada na captação de dados pessoais das vítimas revelou-se especialmente eficaz entre utilizadores do já desatualizado Internet Explorer 6 (com um terço dos casos registados), do Acrobat da Adobe, e de aplicações que usam Javascript.
O Safari, da Apple, revelou-se o browser com maior capacidade de resistência aos ataques, noticia o Telegraph.
Ucrânia, Rússia e Cazaquistão lideram os países de origem dos sites piratas.
O que deveria ser feito para acabar com o cibercrime? Dê-nos a sua opinião.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
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