O Manta Ray foi desenvolvido ao longo de quatro anos ao abrigo de um projeto da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos EUA (DARPA) no qual se pretendia um drone aquático ou XLLUV (de Extra Large Uncrewed Underwater Vehicle) capaz de desempenhar missões não tripuladas submarinas durante longos períodos de tempo. O drone é tão grande que não pode ser lançado a partir de um navio ou submarino, tendo de arrancar a partir de um porto.
Este veículo porta-se como o peixe manta, conseguindo subir ou descer de nível debaixo de água e é capaz de transportar grandes volumes de carga ao longo de grandes distâncias, explica o New Atlas. A abordagem da equipa passou por inspirar-se também num planador, com o Manta Ray a apontar a sua parte da frente para cima ou para baixo, conforme pretenda subir ou descer, e por encher ou esvaziar as bóias com água do mar para ficar mais ou menos pesado.
O Manta Ray tem inclusive a capacidade de ficar ancorado no fundo do mar, em modo furtivo, à espera de ordens de missão.
Nesta página há dois vídeos: um em que se explica o propósito e funcionamento do Manta Ray e outro que pode ser visto com óculos 3D e que mostra uma vista 360 graus do drone em operação.
Joe Deane, gestor do programa, afirma que “a capacidade não tripulada do Manta Ray é crítica porque queremos manter os humanos fora de perigo durante longas missões, em ambientes potencialmente perigosos”.
A data de estreia deste drone ainda não está definida, mas deve acontecer ainda este ano.