O MarsCat não tem um aspeto realista ao ponto de “enganar” os utilizadores a pensar que se trata de um gato real. No entanto, a Elephant Robotics explica que este gato consegue replicar vários comportamentos e maneirismos, como brincar com objetos, esticar as duas patas da frente e até aceitar festinhas no queixo. É possível usar a API aberta e o Raspberry Pi para alterar comportamentos e programar outras ações. A empresa pretende albergar estas alterações no seu site, de forma a deixá-las disponíveis para todos os utilizadores.
O gato tem seis sensores táteis capacitativos, uma câmara de 5 MP no focinho que lhe permite “ver” e é alimentado por um Raspberry Pi 3, apresentando uma autonomia entre duas a três horas em cenário de interações constantes ou até cinco horas com uma utilização mais moderada.
O MarsCat, explica o CEO Joey Song ao The Verge, vai ajustar a sua personalidade ao utilizador e responder de volta com miados e reconhecer 20 palavras de comando.
Os utilizadores interessados podem apoiar o projeto com 649 dólares para garantir uma unidade entregue em março de 2020 através do Kickstarter. Este preço está disponível para os primeiros cem apoiantes, com o preço a aumentar para os restantes. O MarsCat deve chegar ao mercado mais para o final de 2020, com um preço a rondar os 1299 dólares, bastante abaixo dos 2899,99 que a Sony pede pelo cão robótico Aibo.