Musk escreve no Twitter que, com muito esforço, o coeficiente de resistência da Cybertruck pode baixar para os 0,3, ficando abaixo dos 0,36 conseguidos pela Ram 1500, a melhor do segmento das pickups grandes. Em comparação, o Tesla Model 3 tem um coeficiente de 0,23, lembra o Futurism.
Um coeficiente de resistância baixo diminui os consumos, o que leva ao aumento de autonomia, na medida em que é possível conseguir-se mais quilómetros com igual carga de bateria.
O esclarecimento de Musk surge depois de ser publicada um artigo do investigador Justin Martin, que estudou como a forma invulgar da carrinha e as linhas vincadas se comportariam em estrada no que à aerodinâmica diz respeito. O investigador não quis avançar com valores para o coeficiente, mas estimava que seriam abaixo das de muitos carros desportivos. Alguns criticaram estas conclusões, por não terem sido considerados os espelhos retrovisores ou os para-choques, que são de uso obrigatório em muitos países, mas que não constam do protótipo mostrado pela Tesla.
O CEO da Tesla escreve que o «fluxo de ar laminar conseguido graças ao fundo completamente liso não é bem apreciado» e que contribui para baixar a resistência ao ar comparativamente com outras carrinhas que têm eixos, mudanças e outros componentes salientes.
Outros parâmetros devem ser analisados para se calcular a eficiência de como um veículo usa a energia, como é caso da travagem regenerativa, a eficiência dos próprios motores ou mesmo o peso do chassis.