Vários analistas e overclockers reportaram nos últimos tempos que as CPU AMD Ryzen 7 nm não estavam a conseguir atingir o máximo de velocidade de relógio. O Tom’s Hardware relatou um estudo intensivo que demonstrava como as diferentes versões da AMD AGESA e da UEFI da placa mãe tinham efeito neste parâmetro. As versões mais recentes conseguiram boost clocks mais baixas quando comparadas com as versões anteriores da AGESA e da UEFI que foram usadas para reviews.
As temperaturas de throttle foram ajustadas ligeiramente, noticia o ExtremeTech: de 80 para 75 e depois para 77. A Intel referiu, na IFA, que estas variações representavam que a AMD estava a lidar com um problema de estabilidade nos seus processadores.
Agora, a AMD escreveu no seu blogue que o algoritmo de boost do processador estava a ser afetado por um problema que levava a que as frequências fossem mais baixas do que o esperado, mas que a situação está ultrapassada agora. A empresa explica que está a explorar outras oportunidades para otimizar a performance, que poderão também melhorar a frequência. A fabricante de chips chama ainda a atenção para o facto de que a melhoria de desempenho pode ser maior ou menor conforme a carga de trabalho, a configuração de sistema e a solução termal ou de arrrefecimento implementada.
Noutro sentido, a AMD anunciou o lançamento de um novo SDK de monitorização que irá ser usado para construir uma ferramenta que analise as várias facetas da performance de uma CPU Ryzen. Este kit vai ter mais de 30 chamadas de API expostas, como a temperatura atual de operação, o pico de voltagem nos núcleos, a média de voltagem, a frequência real, entre outros.