O avião da Malaysia Airlines desapareceu há mais de três anos e já foram investidos mais de 150 milhões de dólares nas operações de buscas, sem qualquer sucesso. Para evitar que este tipo de situações se repita, a Airbus revelou um plano de colocar uma segunda caixa negra, redundante, e que se autoejeta em caso de acidente, para ser mais fácil de encontrar.
Se o avião cair no oceano, por exemplo, esta segunda caixa ejeta-se sozinha, mantém-se a flutuar e emite um sinal para ser localizada pelas equipas de buscas. Estas caixas são mais pequenas e terão mais capacidade de gravação do que os aparelhos usados atualmente, podendo ser usadas para registar até 25 horas de voz e dados do cockpit, noticia a Wired.
Segundo a Airbus, as novas caixas só se autojetam em caso de deformação estrutural grave ou se estiverem submersas a mais de 1,8 metros de profundidade. Esta configuração garante que as caixas não se soltam em caso de turbulência ou aterragens mais problemáticas.
Os novos aparelhos vão estar disponíveis em 2019 a partir dos novos jatos A350 e serão gradualmente implementadas depois.