
Garrett Barboza
O carregador é uma ideia da Kaprica Security e a grande vantagem é que o aparelho é completamente separado do smartphone. Desta forma, não pode ser infetado com as ameaças e não pode ser usado para injetar código ou instalar apps no smartphone. A análise é feita de forma independente em relação ao sistema operativo, memória ou processador e não corre o risco de ser enganada pelas ameaças. O objetivo é identificar as ameaças que repousam silenciosas no seu telefone e roubam os dados como informações bancárias ou dados de login em vários serviços, noticia o MIT Technology Review.
A análise corre localmente e não precisa de ligações Wi-Fi. A conexão de dados é apenas necessária para transmitir os relatórios para os departamentos de IT das empresas. Há um código de cores mostrado, onde o vermelho significa ameaça detetada e o verde significa que está tudo OK. O utilizador pode deixar o smartphone a carregar e definir um período de menor movimento, como por exemplo de madrugada, onde o carregador faz uma análise mais intesiva.
O aparelho vai ser produzido em parceria com a Belkin e deve custar 65 dólares, com uma mensalidade de 3 ou 4 dólares para que se possa receber alertas e atualizações.
O malware móvel ainda não é expressivo face a todas as ameaças informáticas que existem, mas está a aumentar a um ritmo constante nos últimos tempos, segundo os dados da McAfee. A maior parte destas ameaças é constituída por trojans que encontram backdoors para roubar dados do utilizador.