É a segunda OM-D a ser apresentada e desta vez parece que a Olympus não esconde o caráter profissional desta câmara, que utiliza o sistema de objetivas intermutáveis Micro Quarto Terços. Apesar de a marca japonesa não indicar que a E-M1 é um passo no sentido do fim do sistema reflex Quatro Terços, o facto de o comunicado indicar que a E-M1 é a câmara digital da Olympus com melhor qualidade de imagem parece significar que a marca está a transferir a sua oferta profissional do Quatro Terços para o Micro Quatro Terços.
Até porque a OM-D E-M1 tem muitas características que parecem apelar aos fotógrafos profissionais, como o corpo resistente a poeiras, salpicos e a temperaturas negativas.
No comunicado de imprensa a Olympus faz várias comparações com as DSLR (reflex digital) convencionais, indicando, por exemplo, que o visor eletrónico tem «uma capacidade superior de ampliação, quando comparada com uma DSLR profissional de formato completo».
O sistema de focagem automática duplo (AF Dual Fast) é outra das novidades destacadas, apresentando-se como um dos mais rápidos do mercado. O sistema é capaz de utilizar a focagem por deteção de fase e/ou deteção por contraste em função da objetiva instalada, de modo a garantir o melhor desempenho, mesmo quando a usar objetivas Quatro Terços através de um adaptador.
Como a E-M5, a E-M1 tem um estabilizador de cinco eixos, utilizável tanto em fotografia como em vídeo.
A E-M1 utiliza um sensor LiveMOS de 16 megapixéis e um processador TruePic VII renovado. A taxa sequencial anunciada é de 10 fotos por segundo
A E-M1 vai chegar ao mercado em meados de outubro com um preço de 1499 euros para o corpo e 2199 euros para o kit que inclui a objetiva M. Zuiko Digital 12-40 mm 1:2.8.