Samsung e Micron são algumas das marcas que já fizeram saber que estão a produzir módulos de memória baseados no standard que o JEDEC deverá aprovar no verão. As estreias comerciais poderão suceder pouco depois de aprovado o standard. Segundo a Computerworld, tanto a Samsung como a Micron deverão apostar em módulos que permitem uma redução de 40% do consumo energético e usam circuitos de 30 nanómetros.
Samsung e Micron poderão ser apenas as pioneiras de uma futura invasão das memórias DDR4. Boa parte da disseminação destes módulos de memórias está dependente da existência de chipsets e motherboards compatíveis. E neste ponto é razoável admitir que a passagem de DDR3 para DDR4 ainda vai demorar mais tempo que o desejado pelas marcas que já estão a apostar no novo standard.
A Intel, a gigante dos processadores, também já deu um sinal importante ao mercado sobre a expansão do novo standard de memórias, admitindo que só depois de 2014, começará a usar DDR4 no segmento de servidores empresariais.
A Intel não faz qualquer referência ao segmento dos computadores pessoais, mas a verdade é que os módulos DDR4 têm como atrativo a possibilidade de uso em tablets e ultrabooks (e claro nos portáteis em geral), com reduções de consumos energéticos substanciais. No caso da Samsung, prevê-se que as primeiras memórias DDR4 possam executar operações a velocidades de 3,2 Gbps (as DDR3 não passam de 1,6 Gbps), com uma redução de 40% do consumo energético.
Para alguns observadores do mercado, as DDR4 podem mesmo ser uma alternativa ao futuro standard LPDDR3, que está a ser trabalhado para as memórias de dispositivos móveis. O standard de memórias LPDDR, que é usado hoje nos dispositivos móveis, opera com uma tensão elétrica de 1,2 volts. O LPDDR3 permite uma redução de consumo energético de 35% a 40% – mas pode ter um custo 40% superior às memórias DDR4.