O novo chip anunciado pela Intel não vai chegar aos PCs comuns. Trata-se sim de uma evolução da linha Many Integrated Cores (MIC) que a Intel já havia apresentado (Knights Ferry). O Knights Corner vai juntar núcleos de processamento tradicionais Xeon a algumas dezenas de unidades do tipo GPGPU (General-Purpose computing on Graphics Processing Units), com arquitetura herdada do projeto Larrabee.
O superprocessador Intel destina-se a máquinas muito específicas, na área da computação de alto desempenho (HPC, High Performance Computing), onde vai lutar, com a Nvidia e com a AMD, que já fornecem este tipo de soluções.
A Intel acredita que o facto de utilizar a arquitetura x86 em todos os núcleos vai ser um grande trunfo, porque, segundo este fabricante, facilita de sobremaneira o desenvolvimento de aplicações que tirem partido da grande capacidade de processamento teórica deste tipo de soluções. Outra vantagem que o Knights Corner vai ter sobre a concorrência é a inclusão dos núcleos Xeon para processamento geral. Recorde-se que as soluções atuais da Nvidia e AMD exigem processadores centrais dedicados, funcionando apenas como aceleradores de processamento nas aplicações desenvolvidas para o efeito.
A Intel não precisou quantos núcleos de processamento vão ser incluídos na verão final do Knights Corner, indicando apenas que vão ser "mais de 50 núcleos de processamento Intel num único chip".
A solução, que vai ter por base o processo de fabrico de 22 nanómetros, vai estar disponível no formato de uma placa PCI Express. A Intel espera que esta tecnologia venha aumentar ainda mais a presença do fabricante na lista do supercomputadores mundiais.