
A arquitetura Fermi já tinha chegado aos portáteis em Abril, quando a Nvidia lançou o processador gráfico (GPU) GeForce GTX 480M, com o mesmo número de unidades de processamento do GeForce GTX 465 utilizado nas placas gráficas para PCs de secretária. Uma solução de topo para jogadores exigentes, mas com grandes necessidades de refrigeração (TDP de 100 watts).Os novos GeForce GTX 470M e 460M são também propostas para o mercado de alto desempenho.
O 470M apresenta 288 unidades CUDA a operar a 1100 MHz (o GPU funciona a 533 MHz) e uma interface de memória GDDR4 de 192 bits a 1250 MHz. Apresenta uma dissipação de calor máxima (TDP) de 55 watts, similar ao TDP do GeForce GTX 260M que tenderá a substituir.O GeForce GTX 460M funciona a 675 MHz, com 192 unidades CUDA a 1350 MHz, e memória GDDR5 a 1250 MHz (192 bits). Este é o substituto natural dos GeForce GTS 350M e 360M. O TDP do GTX 460M é de 40 watts.Mas a Nvidia tem também novidades para o segmento médio, os GeForce GT 445M, 435M, 425M, 420M e 415M. Estas propostas destinam-se a portáteis onde a autonomia e a dimensão já têm alguma importância.
Todos os novos processadores utilizam a arquitetura Fermi, o que significa que suportam totalmente o DirectX 11. O número de unidades CUDA varia de 48 (415M) até 144 (GT 445M). É importante referir que o que o GT 445M vai estar disponível com duas interfaces de memória distintas: DDR3 de 128 bits e 800 MHz e DDR5 de 1292 bits e 1250 MHz.
Segundo a Nvidia, os novos processadores gráficos representam uma subida de desempenho muito significativa, sendo entre duas a três vezes mais rápidos do que os modelos que substituem. E como suportam a mais recente tecnologia CUDA, estes chips são capazes de acelerar várias aplicações além dos jogos, como o Adobe Creative Suite 5.
***Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico***
Subscreva a newsletter da Exame Informática e receba todas as notícias sobre tecnologia por e-mail