Segundo os investigadores, qualquer pessoa pode usar um iPhone para digitalizar parte da sua casa e esses dados podem ser carregados para simulações. Desta forma é possível ter acesso a mais dados e simulações que podem melhorar a aprendizagem dos robôs em ambientes pouco estruturados como os das casas.
Com as simulações é possível falhar muitas vezes sem ter grandes riscos, indicam os investigadores. Por exemplo, para ensinar um robô a mover uma caneca ou colocar um prato na máquina de lavar loiça, poderiam ser necessárias centenas ou milhares de tentativas, que resultariam em centenas ou milhares de peças de loiça partidas, até o robô aprender a fazê-lo sem erros.
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O recurso às simulações permite fazer as mesmas centenas ou mesmo milhões de tentativas no mundo virtual. Pulkit Agrawal, investigador deste estudo, explica que “treinar no mundo virtual em simulações é muito poderoso, porque o robô pode praticar milhões e milhões de vezes. Pode ter partido milhares de pratos, mas não importa, porque tudo se passa no mundo virtual”, cita o Tech Crunch.
A vantagem desta abordagem é que torna muito acessível a criação de simulações, bastando que o utilizador digitalize a área envolvente com um iPhone e isso permite aumentar dramaticamente a adaptabilidade do robô a diferentes ambientes.