A Koniku tem apenas 20 trabalhadores, mas já colabora com a Airbus desde 2017. A startup desenvolveu um sensor que está a apelidar de ‘nariz eletrónico’, que usa células biológicas para replicar o que os cães conseguem fazer com o faro para detetar químicos perigosos no ar. Os sensores assemelham-se a pequenas alforrecas e devem ser colocados nas paredes das áreas a monitorizar para verificar a presença de bombas ou outros explosivos.
Os processadores de silício destes sensores são alimentados por células vivas e o fundador da Koniku, Oshiorenoya Agabi, explica ao Financial Times que se trata de uma tecnologia que “cheira o ar e que nos diz essencialmente o que está no ar (…) o que fizemos foi pegar em células biológicas (…) e mudámo-las geneticamente para terem recetores olfactivos”.
O sistema vai ser testado pela Airbus em vários túneis de aeroportos já este ano.
Noutra vertente, a Koniku está também a tentar desenvolver sistemas olfactivos capazes de detetar doenças. O objetivo deste esforço é conseguir criar aparelhos que detetem, por exemplo, sinais de cancro ao analisar a respiração dos utilizadores. Recorde-se que já há casos de cães farejadores terem sido usados para detetar cancro da próstata com elevado grau de precisão.