Investigadores do Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory do MIT desenvolveram uma espécie de GPS para organismos, chamado ReMix, capaz de localizar tumores ou cancros. É ingerível, funciona através de uma tecnologia sem fios e pode, num futuro distante, vir a facilitar muito o processo de descoberta de doenças e antecipação de tratamentos.
Para testar este método, os investigadores colocaram um pequeno marcador que serviu de tumor dentro de um contentor com tecidos animais que, ao receber sinais, refletia-os. Segundo os investigadores, um dos problemas principais em detetar estes sinais dentro do corpo humano é, por exemplo, a pele, que muitas vezes pode refleti-los de volta para o emissor, por fazer o efeito de capa.
Segundo a Cnet, durante a fase de testes, o ReMix foi capaz de localizar o marcador “cancerígeno” a 1,4 centímetros de profundidade – se pensar numa escala maior, seria o equivalente a um sistema de GPS detetar uma cidade inteira, em vez de um edifício específico – embora o nível de precisão ainda não seja suficientemente exato para que a comunidade médica adote esta técnica. Para que fosse aplicável na medicina a margem de erro teria de ser milimétrica.