A equipa do KTH Royal Institute of Technology, na Suécia, desenvolveu um CGM (de continuous glucose monitoring system) que usa microagulhas 50 vezes mais pequenas do que as agulhas atuais para medir a glicemia no organismo de pacientes diabéticos. Atualmente, os doentes recorrem a picadas no dedo ou a sistemas que trazem junto do corpo, os chamados CGMS, que são desconfortáveis e podem causar dores. A solução agora criada permite medições mais precisas, mais rápidas, sem dores e acaba por ser mais barata, noticia o Engadget.
O aparelho em si é um penso com microagulhas mais finas do que um cabelo humano e 50 vezes mais pequenas do que as agulhas existentes nos modelos atuais. O penso é bastante menos invasivo e as microagulhas permitem a monitorização a partir da derme, onde os níveis de glicemia são mais precisos, ao invés de precisarem de chegar à hipoderme.
Os investigadores explicam que a menor distância entre o elétrodo de leitura e a derme permite leituras mais rápidas.
O dispositivo ainda não está disponível, mas a equipa está a trabalhar no sentido de se avançar para testes clínicos.