A Chengdu Aerospace Science and Technology Microelectronics System Research Institute Company pretende construir uma Lua artificial, oito vezes mais brilhante do que a original, para trazer luz a áreas urbanas e substituir a iluminação de rua.
O plano apresentado pelo presidente da organização, Wu Chunfeng, detalha que os testes já começaram e que o lançamento deste satélite deve acontecer em 2020.
Em sentido inverso, há cidades que estão a tentar reduzir a “poluição luminosa”: um estudo de 2016 revela que 99% das pessoas nos EUA e na Europa residem em zonas poluídas em termos de iluminação, com o brilho natural do céu a ser alterado por luzes artificiais como lampiões ou edifícios. A International Dark Sky Association tenta alertar para este fenómeno e atribui a designação de “dark area” a cidades, parques, reservas, santuários e outros locais, num esforço de promover um «céu noturno mais natural», noticia o Quartz.
Há evidências de que um excesso de luz à noite afeta os padrões de sono e que pode inclusivamente aumentar o risco de cancro, obesidade e depressão. No caso da iniciativa chinesa, os estudos da organização mostram que a iluminação desta lua artificial será semelhante ao original e não deverá afetar as rotinas dos animais ou dos humanos.