O objeto foi apelidado de A/2017 U1, mede cerca de 400 metros e viaja a 25,5 quilómetros por segundo. A particularidade, segundo astrónomos da Universidade do Hawai, é que o objeto parece ter saído da órbita de um outro corpo qualquer, aparecido furando o “telhado” do Sistema Solar e já parece estar de saída. Se considerarmos o nosso sistema como algo plano, é como se o A/2017 U1 tivesse irrompido pelo teto, batido no chão e já estivesse de saída, explica a Cnet.
Agora, o astro está na direção da constelação Pegasus, mas chegou a passar, em outubro, a 24 milhões de quilómetros da Terra. Paul Chodas, diretor do CNEOS, de Center for Near-Earth Object Studies, diz que «Esperavamos por este dia há décadas. Há muito que se teoriza sobre a existência destes objetos – asteroides e cometas que se movem entre as estrelas e ocasionalmente passam pelo nosso sistema solar. Esta é a primeira vez que detetamos um».
Astrónomos de todo o mundo estão a apontar os seus telescópios na direção deste objeto para recolher o máximo de informação possível, enquanto este ainda está visível, para se conseguir perceber melhor de onde veio e para onde vai.