Os investigadores das Universidades de Tilburg e de Erasmus usaram a Extreme Value Theory, analisaram as idades precisas com que morreram 75 mil pessoas na Holanda nos últimos 30 anos e concluíram que as mulheres poderão viver no máximo até aos 115,7 anos e os homens até aos 114,1 anos. Este limiar máximo não se terá alterado desde 1986 até 2015, sendo que os valores podem ainda desviar excecionalmente até aos 120 anos, explica o Futurism.
Este estudo aponta na mesma direção que um outro, divulgado o ano passado e feito pelos investigadores do Albert Einstein College of Medicine.
Apesar de melhor nutridos, com mais cuidados médicos e com melhores condições de vida, a esperança máxima de vida não se alterou nos últimos 30 anos. John Einmahl, um dos coordenadores explica que «em média, as pessoas vivem mais tempo, mas os mais velhos entre nós não ficaram mais velhos nos últimos 30 anos. O teto máximo não se alterou».
Esta será a realidade atual, que poderá conhecer alterações à medida que vão sendo criados tratamentos e curas para combater doenças relacionadas com o envelhecimento, como é o caso do Alzheimer.