Os memristores são componentes que têm memória, ou seja, que são capazes de se lembrar da sua resistência anterior. Investigadores da Universidade de Southampton fizeram um teste em que colocaram um memristor a tentar detetar padrões. Estes componentes serviram de sinapses artificiais para aprender e reaprender a partir dos inputs dados ao sistema, explica o Engadget. Por se lembrarem do seu estado anterior, precisam de menos energia para funcionar, o que os torna ideiais para dispositivos da Internet das Coisas.
Para conseguir criar um sistema de inteligência artificial capaz de replicar o funcionamento do cérebro humano seriam necessários centenas de biliões de sinapses. A descoberta destes investigadores permite criar sensores capazes de operar em ambientes perigosos ou difíceis de alcançar. Estes dispositivos ficariam ligados à Internet das Coisas e seriam capazes de aprender por si mesmos, sem ser precisa a intervenção humana.