A E Ink, a empresa responsável pela tecnologia com o mesmo nome – que é uma espécie de tinta virtual usada em ecrãs monocromáticos de e-readers (e até em alguns smartphones como ecrã secundário) e que se destaca pelo baixo consumo energético –, anunciou que descobriu uma forma de dotar esta tecnologia de 32 mil cores, avança o Mashable.
Giovanni Mancini, responsável de marketing da E Ink, anunciou que, pela primeira vez, a empresa conseguiu criar todas as cores em cada pixel através da inclusão de quatro pigmentos: amarelo, ciano, magenta e branco. Anteriormente, a e-ink utilizava apenas os pigmentos branco e preto. Além disso, a nova tecnologia possui propriedades adicionais que garantem maior controlo sobre os seus movimentos e posicionamento, o que, como resultado final, permite apresentar as já referidas 32 mil cores.
Estas capacidades foram apresentadas num painel de 20 polegadas com uma resolução de 2500×1600 e onde a eficiência energética continua a ser uma das mais-valias de destaque. É por isso que a E Ink pretende vir a usar a tecnologia preferencialmente em soluções de sinalética digital, dando como exemplo uma paragem de autocarro cujo painel informativo é alimentado por energia solar.
Para já, a tecnologia ainda possui algumas limitações, como é o caso da resolução de 150 ppi, que é cerca de metade da encontrada num típico painel monocromático e-ink de 6 polegadas, e da taxa de atualização, pois a versão a cores ainda demora 2 segundos a processar.