O ScanPyramids Project vai usar várias tecnologias para analisar as pirâmides, de forma não invasiva: imagens termais, scanners montados em drones e uma técnica chamada tomografia de muões. Esta última funciona como os raios-X, mas com raios cósmicos de muões em vez de ondas de rádio ou raios-X, explica o Gizmodo.
A tomografia de muões permite chegar mais fundo, em substâncias mais densas, como é o caso da pedra usada para construir as pirâmides. A técnica já é conhecida desde a década de 1950, quando foi usada para medir um túnel na Austrália ou da década de 1960, quando um arqueólogo a usou para criar uma imagem de uma pirâmide para descobrir salas secretas.
Fora da arqueologia, a técnica é usada para monitorizar atividade vulcânica ou detetar material nuclear a passar fronteiras.
Mehdi Tayoubi, membro do ScanPyramids Project, explica que estão bastante excitados: «se encontrarmos algo, vai permitir um melhor entendimento sobre as pirâmides – um dos maiores mistérios de sempre».
ScanPyramids Mission Teaser_English Version from HIP Institute on Vimeo.