O método desenvolvido por investigadores na Califórnia acelera a identificação do vírus do ébola, permitindo o tratamento logo no campo, sem ter de se esperar por enviar amostras para laboratório e recebê-las de volta.
Este sistema usa dois chips: o “microfluídico”, para depoistar e preparar a amostra, e o “optofluídico”, que identifica moléculas que possam ter o vírus. Este método apresentou, na fase de testes preliminares, um grau de exatidão semelhante ao que se consegue obter em testes de laboratório.
Uma vez que o paciente pode ter ébola durante vários dias sem demonstrar qualquer sintoma, é vital a deteção ser o mais rápida possível, de forma a conter surtos epidémicos semelhantes ao que aconteceu em 2013, na Guiné Conacri e Serra Leoa.
Até aqui, a deteção do ébola passava por enviar amostras para um laboratório para análise do material genético. Agora, os investigadores propõem analisar o RNA, que constitui o vírus, diretamente no campo.
Por agora, os testes vão continuar a decorrer, em amostras reais de sangue. O próximo passo será criar tecnologia simples de usar, para que qualquer equipa possa ter este método de deteção disponível.