
Se estiver triste, sentirá mais dificuldade em identificar cores no eixo do azul e do amarelo. Esta é uma das conclusões do estudo de Christopher Thorstenson e da sua equipa na Universidade de Rochester. Já em 2010, uma equipa da Albert Ludwigs University, na Alemanha, identificou uma ligação entre a sensibilidade aos contrastes e a depressão.
A ideia destes investigadores é que existe uma ligação entre a capacidade de distinguir cores e o estado de espírito de cada um. A equipa de Thorstenson fez duas investigações: uma para 127 participantes verem um de dois vídeos destinados a induzi-los num estado de espírito (tristeza ou alegria); e outra, com 130 participantes, que viram vídeos que os deixavam ou tristes ou neutrais. O grupo de pessoas que viram o vídeo “triste” teve maiores dificuldades em identificar as cores do eixo azul a amarelo, embora não tenha tido dificuldades significativas em identificar os tons de vermelho a verde, noticia a Cnet.
«Ficamos surpreendidos por só as cores do azul ao amarelo serem afetadas», confessou o coordenador do estudo, informando ainda que não se tinha previsto esta situação e que este tipo de respostas pode ajudar a encontrar mais explicações para o funcionamento dos neurotransmissores.
O estudo foi publicado no Psychological Science e os dados e materiais vão estar disponíveis através do Open Science Framework.