A bioimpressão 3D de cartilagem tem a vantagem de se adaptar ao corpo do utilizador e crescer com ele. Estas “peças” podem até reproduzir-se e tornam-se partes do corpo humano, explica o Engadget.
O modelo 3D pode ser recriado a partir de células retiradas de joelhos, orelhas ou até de narizes desfeitos em acidentes e que são usadas para bioimprimir a três dimensões um novo elemento. As células são colocadas com biopolímeros compatíveis , extraídos de algas por exemplo, o que cria um hidrogel que pode ser usado como matéria prima para a impressão. Com o passar do tempo, tornar-se-á impossível distinguir esta cartilagem da que é original no corpo humano.
«A cartilagem bioimpressa pode ser criada com base em defeitos e necessidades do paciente para que possa ter uma forma e tamanho personalizada», refere Matti Kesti, líder da equipa de investigadores.
Nos laboratórios da EHT Zurique, a equipa de cientistas conseguiu recriar uma cartilagem do nariz de um adulto em 16 minutos.