Os investigadores estão a trabalhar numa forma de gravar os comprimentos de onda de luz visível e que conseguem passar por materiais sólidos como tinta ou pele e depois voltar a reorganizar os diferentes elementos da luz, de forma a conseguir recriar uma imagem que permita ver o que está do lado de lá, explica o The Verge. Por agora, ainda não estão criadas as aplicações práticas e o trabalho ainda está numa fase inicial.
Allard Mosk e Ivo Vellekoop, em 2007, fizeram passar luz através de um vidro pintado com tinta branca e focaram-no do outro lado do vidro. Depois, usaram uma espécie de modulador para conseguir reorganizar a luz que passou para, captando-a com um detetor e usando um computador para monitorizar os diferentes comprimentos de onda.
Alguns dos testes que estão a ser conduzidos envolvem material orgânico leve e quase transparente, como orelhas de ratos. O objetivo é aprimorar a técnica de forma que possa ser usada, por exemplo, para ver os órgãos internos de cada pessoa, sem ser necessária nenhuma técnica invasiva.
Os investigadores estimam que ainda faltam vários anos para que estes trabalhos possam ser aplicados em casos reais.