A façanha conseguida no St. Vincent’s Hospital, em Sidney, pode permitir salvar 30% mais vidas do que os transplantes habituais de coração. Os médicos usaram uma máquina apelidada de “heart in a box” que aqueceu o coração e injetou os fluidos necessários para curar os tecidos danificados. Depois de ressuscitarem os corações, a equipa realizou já dois transplantes com sucesso e ambos os recetores estão bem de saúde, noticia o Popular Mechanics.
Até aqui, os transplantes de coração só eram realizados após o dador estar no que é considerado morte cerebral, mas com o coração ainda a bater. O procedimento tinha de se realizar com rapidez, para conseguir que o recetor obtivesse um coração que não tivesse parado de bater. Com o sucesso destes dois transplantes, os médicos vão poder usar corações de doentes que atinjam mesmo a morte circulatória, ou seja, casos onde o coração parou mesmo de bater.
Por agora não se sabe quanto tempo é que o coração pode estar em morte circulatória antes de poder ser transplantado com sucesso. Os dois transplantes realizados foram feitos com os corações “mortos” há 30 minutos.