Os primeiros testes feitos em animais mostram um aumento de eficiência até sete vezes. Neste caso, os investigadores referem-se a vacinas e concluíram que houve quatro a sete vezes mais anticorpos a serem produzidos quando se iluminou a pele com um laser, face ao que aconteceu quando não se usou o laser.
O laser tem aqui um papel semelhante a outros ajudantes químicos, como sais de alumínio e óleos, que são usados para tornar a vacina mais eficaz. No estudo publicado na Nature Communications, os investigadores não revelam qual a eficácia esperada concretamente na vacina da gripe, mas será de esperar um aumento na sua eficácia.
O laser cria zonas microtermais na pele, que acabam por se auto-regenerar. Ao serem formadas estas zonas de quebra, as células moribundas enviam “sinais de perigo” e pedem ao corpo que envie células imunes para responder a vírus e outros invasores. O organismo reage enviado células de defesa que ajuda o reconhecer a ameaça e a reagir. Os lasers usados no estudo tinham sido concebidos para fins cosméticos e tornar a pele mais jovem.
Por agora, os efeitos secundários reconhecidos são menores do que os que podem surgir quando se usam ajudantes químicos para aumentar a eficácia das vacinas.