
A proposta da MicroCHIPS deve entrar em testes pré-clínicos já no próximo ano. A empresa propõe substituir as populares “pílulas anti-concecionais” por chips implantados na pele e que duram 16 anos. Os chips medem 20x20x7 milímetros e são usados para distribuir 30 mg diárias de levonorgestrel, um dos elementos químicos mais populares usado nas pílulas. Quando o casal quiser ter um filho, basta desligar o chip através do controlador remoto e voltar a ativá-lo depois.
Além de revolucionar o futuro do controlo da natalidade, o mesmo princípio poderá ser usado para distribuir outros medicamentos de forma controlada. Os chips têm reservatórios onde pode ser colocado qualquer medicamento para uma distribuição programada e calendarizada.
A Cnet explica o chip abre as comportas do reservatório quando uma corrente elétrica mínima atravessa o selo hermético de titânio e platina, derrete-o e permite a distribuição dos químicos.
A implantação do chip demora apenas trinta minutos e, neste momento, a MicroCHIPS está a testá-lo num período de um mês para entrega de medicamentos contra a osteoporose a mulheres pós-menopausa.
Espera-se que os testes pré-clínicos comecem no próximo ano e que o sistema possa estar disponível em 2018.