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Tianhe-2, a supermáquina ao serviço do exército e da comunidade científica chinesa, manteve o primeiro lugar do TOP500 pelo terceiro trimestre seguido. O supercomputador chinês tem uma capacidade cálculo fixada em 33,86 petaflops (mil biliões de cálculos por segundo).
Além da liderança, a posição chinesa no ranking mundial da supercomputação reflete um crescendo, com mais 20% de supermáquinas que no semestre anterior. Em contrapartida, os EUA começam a refletir uma perda de predominância (menos 15% de posições face ao semestre anterior, revela um comunicado dos responsáveis pelo TOP500).
O TOP500 revela ainda que, entre os mais poderosos da supercomputação, se encontram os EUA, com 233 supercomputadores; China, com 76; o comunicado da TOP500 refere ainda o Japão e Reino Unido (com 30 supercomputadores cada); França (27) e Alemanha (23) como as maiores potências da supercomputação.
A totalidade da capacidade computação das 500 máquinas mais poderosas do mundo ascende a 274 petaflops. O ranking tem vindo a ser produzido com base num benchmark definido em 1979 que integrou várias alterações, que permitem contemplar as diferentes evoluções tecnológicas.
No que toca à evolução tecnológica, importa ainda realçar: só há cinco anos, foi superada a marca de 1 petaflop. Este primeiro feito pertence ao supercomputador Roadrunner da IBM (entretanto desativado).