Marta Lourenço, coordenadora da equipa de investigadores que vai analisar o espólio encontrado, afirma tratar-se de uma descoberta sem precedentes. O conjunto de papéis descobertos agora numa gaveta de uma sala usada para reuniões da antiga Escola Politécnica inclui desenhos, manuscritos e textos inéditos. Há alguns anos, descobriu-se que Francisco Arruda Furtado, um dos maiores naturalistas portugueses, correspondia-se com Charles Darwin. Estes documentos mostram que o investigador português se dedicava a áreas tão diversas da Ciência como História, Antropologia ou Malacologia, ramo que estuda os moluscos.
O cientista português morreu em 1887 com 33 anos, mas deixou uma extensa produção científica publicada e não publicada.
Foi criada uma equipa multidisciplinar que vai analisar os documentos e trabalhar na exibição ao público em geral a partir de setembro e na criação de um portal que os disponibilize para todo o mundo através da Web.