
Os quatro finalistas da competição Building Global Innovators vão disputar esta tarde no ISCTE um prémio de 200 mil euros e ainda apoios à constituição de uma empresa e lançamento de um produto que podem chegar a um total de um milhão de euros. O anúncio do vencedor será conhecido a partir das 17h00.
Antes desta grande final, as quatro startups já haviam garantido a vitória (com prémio de 100 mil euros) nas quatro temáticas que compõem esta competição de inovação internacional.
Eis uma descrição das quatro startups finalistas desta competição organizada pelo ISCTE-IUL, MIT Portugal e Caixa Capital:
Cucco
É uma equipa brasileira e ganhou a final temática relativa a IT & Web. Desenvolveu uma solução que facilita a conexão entre consumidores e responsáveis de empresas que operam na Internet, através da marcação de reuniões. O projeto arrancou em fevereiro de 2012, e tem vindo a crescer na América Latina. No cartão de visita, ostenta mais de 300 mil dólares amealhados no apoio a reuniões e entre consumidores e empresas que operam na Web.
GlucoWise
Junta investigadores do Reino Unido, Grécia e Portugal e tem como propósito desenvolver e comercializar um dispositivo que mede a glucose lóbulo da orelha – e que promete substituir os tradicionais dispositivos com agulhas que os diabéticos usam atualmente. O projeto contempla ainda o envio de dados para apps de telemóvel ou repositórios em regime de cloud computing. O projeto ganhou a final temática Health Tech do Building Global Innovators.
MeshApp
É a equipa portuguesa que ganhou a final temática de Produtos e Serviços com o desenvolvimento de uma plataforma que permite agregar num único ponto os acessos e funcionalidades disponibilizadas pelas várias redes sociais. Entre os atrativos desta plataforma destacam-se as ferramentas de marketing e análise de dados que reúnem a interatividade registada por uma marca nas várias redes sociais. http://mitportugal-iei.org/pages/teams/ed4/meshapp.php
Watgrid
É uma rede de distribuição de água, mas junta à canalização uma rede de sensores, que através de fibra, ótica permite analisar, em tempo real, a qualidade da água e detetar e prever fugas. O projeto desenvolvido em parceria por investigadores portugueses holandeses pretende tirar partido de uma necessidade bem identificada: as perdas de água chegam a totalizar 50% nas redes de distribuição; o mercado dos contadores de água inteligentes deverá movimentar 20 mil milhões de dólares em 2020.