Representantes da Comissão Europeia e da 5G PPP Association assinaram um acordo com o objetivo de elencar os requisitos e componentes que deverão constar nas futuras redes 5G.
O acordo de parceria público-privada tem por meta temporal o início da próxima década.
Tão ou mais importante que um eventual aumento da largura de banda é o uso que a futura geração de comunicações móveis vai fazer do espetro radioelétrico. Um comunicado da NSN, que atualmente lidera a 5G PPP Association, dá a conhecer alguns dos principais desafios que a 5G vai ter de superar antes de partir à conquista do mercado: «A NSN está a levar a cabo investigações sobre o uso flexível de espetro e as formas de propagação em novas e mais altas frequências, com ondas na ordem dos centímetros e dos milímetros. Além disso, a companhia está a trabalhar no design de um sistema de ultradensidade que recorre a pequenas células para transmissões de elevados volumes de dados com latências ultrarreduzidas que serão necessárias para suportar futuros serviços de realidade aumentada ou Internet tátil».
O futuro standard da 5G terá ainda de garantir a conexão com redes inteligentes e a integração com tecnologias que já existem ou que previsivelmente serão lançadas num futuro próximo, recorda a NSN.
A aposta na 5G não significa o fim das redes móveis atuais: «O LTE (ou 4G) e a sua evolução contínua serão suficientes até ao final desta década. Contudo, depois de 2020, uma nova geração de tecnologias será necessária para dar resposta às necessidades do mercado. A indústria e a academia estão a trabalhar em conjunto para criarem um ambiente de elevado desempenho em ambientes 5G», garante Werner Mohr, líder da 5G PPP Association.