As baterias “tradicionais” de iões de lítio vão perdendo a sua eficiência à medida que vão tendo mais ciclos de descarga, isto é, perdem a capacidade de fixar os eletrões à medida que vão sendo usadas.
Há várias abordagens para tentar contornar este problema e uma das soluções mais promissoras parece estar a ser criada na China, na Universidade Tsinghua. Dois investigadores estão a trabalhar num polímero que se cura a si mesmo e permite ao silício regenerar-se. O silício usado aqui inchava até 300% e é susceptível de apresentar quebras no meio deste processo.
«Os elétrodos de silício duravam até dez vezes mais quando revestidos com este polímero que se cura e repara quebras em apenas algumas horas», explica Zhenan Bao.
Agora, o polímero que se regenera parece ser a solução ideal para criar baterias que mantêm a sua carga mesmo muitos ciclos de descarga (500 para os telemóveis e 3000 para os veículos elétricos).