A técnica tem o acrónimo de SLAM, de simultaneous location and mapping e pretende adicionar a capacidade de reconhecimento de objetos a um computador. A SLAM permite identificar o ambiente à volta da máquina e reconhecer objetos familiares, como cadeiras e mesas num escritório, por exemplo. O sistema está em permanente consulta à base de dados que vai construindo e, assim que identifica um objeto, preenche o lugar desse item num mapa. O objetivo é que a base de dados possa ir sendo construída automaticamente, num método semelhante ao que é praticado pelas crianças, explica Salas-Moreno, da equipa de investigação do Imperial College, à NewScientist.
O conhecimento adquirido também inclui a informação das propriedades dos objetos já armazenados. Assim, o sistema “sabe” para que serve uma cadeira, por exemplo.
Este avanço vai permitir um maior desenvolvimento na robótica e também nos videojogos e nos filmes, onde a animação gerada por computador consegue interagir mais naturalmente com o ser humano.