A missão começou em abril deste ano e terminou no domingo passado. Uma falha nos sistemas a bordo conjugada com «o stress de estar no espaço» fez com que cerca de metade dos 45 ratos e todos os gerbilos estivessem mortos à chegada à Terra. Os 15 tritões que iam a bordo mantiveram-se vivos.
Esta missão espacial levou a cápsula Bion-M até 575 quilómetros de altitude, mais do que os 410 km a que está a Estação Espacial Internacional. Os animais não puderam ser incluídos na ISS, por se recear que pudessem causar problemas de saúde aos astronautas ali presentes.
O objetivo do estudo é perceber como funciona a deterioração de organismos vivos conforme se aumenta a altitude e se está em cenários de microgravidade. Os cientistas estudaram o impacto no esqueleto e nos músculos das cobaias que foram enviadas para o espaço. Os investigadores, citados pelo Ars Technica, explicam que era expectável a morte de alguns destes animais.
A Bion-M estava equipada com câmaras e sensores que monitorizavam os sinais vitais da tripulação animal. Os caracóis, plantas e alguma microflora que também foram para o espaço voltaram vivos e aparentemente incólumes.
Investigadores de Moscovo vão agora continuar com os estudos nestes animais, agora em Terra.