O projeto Glowing Plants está a recolher fundos no Kickstarter. Neste momento, os 200 mil dólares angariados já permitem começar a preparar a primeira planta brilhante para agosto. Os utilizadores nos EUA que fizerem doações de 40 dólares vão receber sementes para que possam também eles plantar esta invenção.
Os investigadores, liderados por Anthony Evans, recorrem à biologia sintética (que cruza biologia e engenharia) e um software para compilar o genoma necessário. «Desenhámos a sequência da planta no software e iremos imprimir pequenas bactérias inteligentes chamadas “Agrobactérias”», explicou Evans à Info. Estas bactérias serão colocadas depois nas sementes que, após algum tempo, dão origem a plantas capazes de produzir luz. O processo combina proteínas que estão presentes em animais como libélulas e pirilampos com os tecidos embrionários das plantas.
As plantas criadas têm uma vida limitada. O tipo mais popular usado nas investigações dura apenas três ou quatro meses.
Sobre a ideia de abastecer uma cidade inteira, Evans expica que «é uma meta de longo prazo, mas é muito difícil saber quanto investimento seria necessário. Estamos inicialmente focados em usos ornamentais. Mais tarde vamos decidir os próximos investimentos».
