O RoboBee tem o tamanho de um pequeno inseto: pesa apenas 80 miligramas, apresenta uma envergadura de três centímetros e consegue bater as asas até 120 vezes por minuto. Os investigadores de Harvard usaram compósitos de carbono reforçado para construir cada peça que constitui o robô. A técnica foi apelidada de small composite microstructure ou SCM e foi usada para construir todas as peças como os músculos para o voo, o tórax e até as asas do RoboBee.
Até agora, a maior limitação para este projeto é que o robô precisa de estar ligado fisicamente a uma fonte de alimentação. De resto, o RoboBee consegue voar, pairar no ar, deslizar na horizontal controladamente e até fazer piruetas mantendo-se no mesmo sítio, noticia o io9.
As asas do robô podem ser controladas de forma independente através de músculos artificiais construídos a partir de cerâmica e que têm um movimento piezoelétrico, ou seja, conseguem contrair-se ou expandir-se quando são expostos a um campo elétrico. É esta reação que permite o voo controlado do robô.
«Agora que conseguimos esta plataforma única, há dúzias de testes que pretendemos começar a fazer, como manobras e aterragens mais agressivas», explicou Robert Wood, líder deste projeto.