Em teoria, estas baterias oferecem bastante mais energia por quilo do que as que são usadas atualmente, com iões de lítio. A combinação com o oxigénio permite à bateria de lítio “respirar” e recarregar a sua carga, sem perdas significativas na capacidade.
Em Roma, Seul e na Escócia, equipas de investigadores trabalharam neste novo esquema energético que permite carregar e descarregar a bateria cerca de cem vezes. Entre cada carga e descarga, o lítio estava a ser reciclado através de uma substância revesível, o peróxido de lítio.
O carbono usado nas baterias de lítio provoca uma reação, fazendo com que a bateria perca parte da sua capacidade de recarga. Peter Bruce, investigador da Universidade de St. Andrews, substituiu o carbono por ouro nano-poroso. Desta forma, e com o peróxido de lítio, as novas baterias conseguem ser mais eficientes, explica o Spectrum IEEE.
A IBM e alguns fabricantes de carros estão a estudar a melhor forma de aplicar esta tecnologia a novas baterias portáteis. No entanto, esta invenção ainda tem enfrenta alguns obstáculos. Os fundos para a investigação só são avançados por quem está disposto a correr grandes riscos. A fórmula química utilizada ainda é bastante delicada e pode não ser utilizada comercialmente. Para conseguir a mesma energia conseguida pela gasolina, por exemplo, as baterias têm de ter um tamanho considerável ainda.