
A solução agora apresentada pelos investigadores norte-americanos tem por base uma película fina de plástico e LED Orgânicos (OLED, ou Organic L ight Emitting Diode). De acordo com o jornal Advanced Materials, esta solução distingue-se por poupar energia eléctrica, usar plástico em vez de vidro e eliminar a zona de vácuo dos actuais óculos de visão nocturna.
A nova solução tem por base a tecnologia que hoje é utilizada em alguns ecrãs de televisão. Para criar a nova tecnologia, os investigadores desenvolveram uma película de plástico de sete camadas. A primeira dessas camadas produz uma pequena quantidade de energia eléctrica sempre que é exposta a infravermelhos.
Posteriormente, a informação fornecida pelos infra-vermelhos é amplificada com uma tensão eléctrica de três a cinco volts, que permite fazer a conversão para imagens visíveis para o olho humano.
Entre as vantagens desta solução, destaca-se o peso: ao criar uma película que tem apenas alguns microns de espessura (um mícron corresponde a uma milionésima parte de um metro) os investigadores da Universidade da Florida estão em condições de criar uns óculos de visão nocturna que deverão pesar cerca de metade de um baralho de cartas – mas que são bastante mais leves que os actuais óculos de visão nocturna.
De acordo com os responsáveis pelo projecto, a nova tecnologia deverá estrear dentro de 18 meses em telemóveis (eventualmente, com sensores de calor acoplados, que vão permitir medir a temperatura corporal de uma pessoa) vidros de automóveis, óculos ou outros dispositivos que entretanto venham a necessitar de… ver no escuro.
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