O WhatsApp anuncia que baniu, entre 15 de agosto e 28 de outubro de 2018, mais de 400 mil contas por violarem os termos e condições de serviço da plataforma. A empresa não anunciou que candidato ou lado político terá sido potencialmente beneficiado ou prejudicado como resultado da disseminação de notícias falsas por parte destas contas.
«Porque o WhatsApp é uma plataforma encriptada, a nossa decisão contra atividades de envio de mensagens massivo ou automatizado tem de ser feito com base no comportamento da conta e não no conteúdo das mensagens», explica o WhatsApp em comunicado citado pela ZDNet.
Por outro lado, a empresa salienta que houve melhorias significativas na aplicação para limitar a disseminação viral de mensagens, com a limitação ao reencaminhamento a cinco conversas de cada vez e com a implementação de etiquetas como “Reencaminhada” ou “Muito Reencaminhada” para que os utilizadores consigam distinguir o tipo de conteúdos.
Quando a decisão de limitar os reencaminhamentos foi anunciada, o filho de Jair Bolsonaro, o candidato que venceu as eleições presidenciais, criticou a medida e anunciou a intenção de mudar para outras plataformas, como o Telegram. A família Bolsonaro terá tido aconselhamento de Steve Bannon, o estratega que colaborou na campanha de Donald Trump.