A TCL tem uma ambição: ser a terceira maior vendedora de televisores na Europa antes do final de 2020. Uma tarefa que não será fácil, tendo em conta o posicionamento de marcas como a Sony e a HiSense, num mercado que tem como principais forças as sul-coreanas Samsung e LG. Mas a TCL quer ir à luta e na feira de tecnologia IFA mostrou as “garras”.
A tecnológica apresentou uma nova gama de televisores que tem a designação de série X10. A grande novidade desta linha é o uso combinado de duas tecnologias de imagem para criar um resultado final de maior qualidade. Mais especificamente, são usadas as tecnologias Mini LED e Quantum Dot (QLED) para que seja possível atingir níveis elevados de brilho e, mesmo assim, manter os altos níveis de contraste.
Segundo a apresentação da marca, o primeiro modelo da série X10, de 65 polegadas, tem 768 zonas com controlo localizado de iluminação e 15.360 LED. Isto permite controlar de forma mais pormenorizado o alcance de iluminação de cada LED, o que no final se traduz em pretos profundos, maior nível de brilho e melhor contraste das imagens.
Pelo que vimos deste televisor na IFA, após a apresentação da TCL, a promessa é cumprida, com a qualidade de imagem a aproximar-se bastante daquilo que estamos habituados a ver em televisores OLED. A grande diferença que notámos naquele ambiente de primeiro contacto foi a falta de saturação nas cores, mas com os tons pretos a mostrarem de facto uma grande profundidade. Por outro lado, o brilho era superior ao que costumamos ver nos televisores OLED.
Segundo a TCL, a série X10 consegue entregar um brilho máximo de 1500 nits e o painel escolhido para estes televisores garante uma taxa de atualização de 100 Hz. Para espicaçar o apetite dos utilizadores por este televisor foi ainda integrada, de origem, uma soundbar na base, da marca Onkyo, integrado o sistema operativo Android e o assistente digital da Google.
Ainda não é conhecido o preço da TCL X10 de 65 polegadas e não foi revelada a data de chegada ao mercado.