Considera-se um homem “mais de emoção e coração” do que de razão. Ao contrário do filho, Nuno – a quem passou a gestão executiva do Grupo Rangel, em 2013 –, lutou “para ter alguma coisa”. Teve olho para aproveitar as oportunidades da integração de Portugal na CEE. Fatura €250 milhões. “Vivo bem, mas não tenho a fortuna de muitos outros”, que sem terem criado empresas “souberam aplicar o dinheiro em ações ou imobiliário”, diz. “Não tenho inveja. Cada um ganhou o que pôde.” Eis o resumo de uma longa conversa, descontraída e sem filtros.
Quem era o jovem que, em 1980, se despediu para criar a sua própria empresa?