As receitas do negócio de venda de vacinas contra a Covid-19 de três dos maiores produtores somaram, no primeiro semestre deste ano, 9.271 milhões de dólares, o equivalente a 7.808 milhões de euros.
A maior fatia, de acordo com os relatórios e contas divulgados até ao momento, vem da vacina da Pfizer-BioNTech, que gerou receitas de 7.838 milhões de dólares (6,6 mil milhões de euros) aos fabricantes. Segue-se a AstraZeneca, cuja vacina gerou receitas de 1.169 milhões de dólares (984 milhões de euros), seguida pelos 264 milhões (222 milhões de euros) da vacina da Johnson&Johnson.
A estes dados falta ainda juntar os da Moderna, que apresenta resultados a 5 de agosto para este período, janeiro a junho de 2021, coincidente com o arranque da campanha de vacinação a nível mundial. No primeiro trimestre, a Moderna tinha encaixado 1,7 mil milhões de dólares com a venda das suas vacinas de RNA mensageiro, tecnologia semelhante à usada pela Pfizer-BioNTech, o que leva a crer que o valor combinado das vendas dos quatro fabricantes supere largamente os 10 mil milhões de dólares no semestre.
A nível mundial, a Pfizer liderava em maio em número de doses contratadas nas várias geografias (quase 3 mil milhões), seguida dos 2 mil milhões da AstraZeneca. A Novavax, embora ainda não aprovada, surge com cerca de 1,5 mil milhões de doses contratadas como terceira nesta lista, seguida pelas 1,3 mil milhões da Moderna e 1,1 da Johnson&Johnson, de acordo com os números da Nikkei.
Até esta quarta-feira, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, tinham sido administradas a nível global cerca de 3,83 mil milhões de doses de vacinas e 1,4 mil milhões de pessoas com pelo menos uma dose administrada. Portugal administrou até ao momento 11,3 milhões de doses de vacinas, com quase 4,7 milhões de pessoas com a segunda dose aplicada – mais de 50% do total.