Há quem compare a vaga de pequenos investidores que, nas últimas semanas, impuseram fortes perdas a hedge funds internacionais, ao movimento Occupy Wall Street. Só que, desta vez, em vez de cartazes em punho e palavras de ordem a ecoar pelas ruas, valem os olhos postos no monitor e o dedo em cima do teclado.
Nesta edição da EXAME partimos do caso paradigmático das fortes valorizações da GameStop, propulsionadas pelas redes sociais e pelas plataformas de negociação sem comissões, para analisar se o poder do pequeno investidor, que tem feito manchetes e alimentado debates, é aparente ou efetivo. E se sinaliza mudanças estruturais na relação de forças do mundo dos investimentos. E não deixamos de analisar a situação portuguesa, com um significativo aumento do investimento em bolsa por parte de particulares.
O número de março leva-nos ainda até à nova geração de telecomunicações móveis, o 5G, em processo ainda inicial de implantação em Portugal. Numa altura em que ainda decorre o leilão para atribuição de frequências, fomos perceber o que continua a opor operadores e regulador e o potencial destas redes, que proporcionam mais velocidade, menor tempo de resposta e mais dispositivos ligados, para o desenvolvimento económico do País.
Um ano depois do início da pandemia, analisamos as mudanças que as medidas de contenção e os sucessivos confinamentos trouxeram à economia, às atitudes dos consumidores, ao futebol mundial e ao comércio internacional, a braços com uma escassez de transporte marítimo e de contentores que encarece as compras para a indústria portuguesa.
Na Girl Talk deste mês, Inês Veloso e Joana Maçanita levam-nos para lá da atual crise, a tentarem perspetivar como serão as empresas e os trabalhadores no pós-Covid-19. Entrevistámos o português que vai ajudar a definir um padrão internacional para os fundos com certificação responsável e analisamos ainda como é que este mercado está a “converter-se” aos investimentos em empresas sustentáveis do ponto de vista económico, ambiental e de governação.
Na aviação, contamos como a Boeing (agora com uma nova dor de cabeça chamada 777) está a tentar “regressar aos céus” com o seu modelo 737 Max, depois de cerca de dois anos parado na sequência dos acidentes fatais em que esteve envolvido. Nota ainda para os dossiers especiais Alentejo Empreendedor, Saúde e PME Inovadoras.
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