“O objetivo é não depender de nenhum mercado em mais de 6% a 7% da faturação”, explica Manuel Ramos, conhecido como “Nelo”, a propósito das vendas para 100 países. As suas embarcações têm 66 medalhas olímpicas ganhas por campeões de todo o mundo desde os Jogos de Atlanta. Os trabalhadores da empresa são praticantes ou ex-praticantes de canoagem, tal como Nelo, primeiro campeão nacional da modalidade.
Líder em “águas lisas”, Nelo está agora a olhar para outros rumos, como o remo ou o stand-up paddle, para diversificar e crescer. Os serviços são outra aposta. Com uma rede própria de centros de treino em Cinfães e na Aguieira, por onde passaram quase todos os finalistas olímpicos de Londres 2012, abriu, no ano passado, um novo centro em Cuba, onde já investiu 25 mil euros, um quarto do valor aplicado na Aguieira. E revela que os dois centros lusos permitem ao país vender 20 mil noites para 850 atletas de todo o mundo, o que gera um volume de negócios de 1,5 milhões de euros.
98% da faturação vem das exportações
São dados de 2013, ano em que a faturação chegou a cinco milhões de euros. O volume de negócios cresce a uma média anual de 10% a 15%, a empresa dá trabalho a 100 pessoas e está a contratar mais uma por mês
Este artigo é parte integrante da edição de julho da Revista EXAME