A ideia assenta numa plataforma tecnológica que gere uma bolsa virtual de música, onde os artistas colocam gratuitamente os seus temas. Os consumidores têm acesso através de um registo, e a partir daí “entram num jogo em que partem com cinco mil moedas para investir nos temas de que mais gostam. Depois, o jogo evolui para vários patamares e inicia-se o negócio da compra de pacotes deste jogo social. Na fase seguinte, as apostas dão origem a um ranking, que, por sua vez, vai definir quem são os artistas mais populares e que poderão vir a gravar CD e videoclips”, explica Álvaro Gomez, CEO, que largou uma vida de consultor na Strategos (fundada por Gary Hamel) e antes na Cap Gemini, em Espanha e cá, para se dedicar ao projeto. “No futuro, a missão é criar um Nasdaq da música”, conta. O modelo está a ser testado em Portugal, “e em 2015 será no Reino Unido e no segundo semestre desse ano nos Estados Unidos”.
800
BANDAS REGISTADAS NA TRADIIO
E mais de três mil músicas e 27 mil utilizadores, que poderão ser 50 mil até dezembro. Com sede no Porto, a Tradiio tem financiamento da Exago Ventures e da Espírito Santo Ventures (que transitou para o chamado Novo Banco e cumpriu com o investimento previsto).
Este artigo é parte integrante da edição de setembro da Revista EXAME